Na noite desta terça-feira (22/11), ocorreu na Câmara Municipal de Aragarças, durante uma sessão extraordinária, a votação que decidiu o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instaurada em agosto de 2022, com a intenção de investigar a denúncia de peculato (no popular, a “rachadinha”) contra o vereador Rones Kley (Republicanos), que foi acusado de receber cerca de 4 mil reais mensais de um escritório de advocacia contratado pelo legislativo.
A decisão foi aprovada durante a sessão com 8 votos favoráveis contra 2. Dentre os votos, os vereadores Deuzilda Moreira, Jairo, Esquerdinha, José Carlos Leão, Hudson Manteiguinha, Ronaldo da Água, Diogo Rezende e Dulcindo Duda foram favoráveis enquanto os vereadores Nego Leão e Maria Rosa se posicionaram contra a cassação. O vereador Darci Barros optou por não votar durante a sessão.
Os vereadores Nego Leão, Maria Rosa e Darci Barros questionaram durante a sessão que o denunciante sequer estaria morando no Brasil, mas nos Estados Unidos, o que acirrou bastante a discussão daquela noite. O advogado do denunciante se manifestou durante a sessão e alegou que o eleitor está com o título regular, sendo assim estaria apto a fazer à levar a denúncia adiante, como poderia ser feito por qualquer outro cidadão de Aragarças.
A presidente da casa, vereadora Deuzilda, ressaltou que a CPI cumpriu os prazos legais previstos no regimento e possibilitou o direito de defesa por parte do vereador acusado, sendo assim, se entende que o legislativo cumpriu o seu papel. O vereador Duda, que ficou temporariamente no lugar de Rones Kley enquanto ele estava afastado da função parlamentar, agora assume de forma permanente a cadeira na casa de leis do município.
A sessão extraordinária que decidiu pela cassação do vereador pode ser assistida na íntegra através do link https://fb.watch/gYAiay_uRg/?mibextid=RUbZ1f (Clique para abrir).