Turistando em São Paulo: considerações na cidade que não dorme

Recentemente estive em São Paulo para um casamento. Para aproveitar fui conhecer um pouco mais da cidade que nunca dorme. E eu, como um morador de Barra do Garças, interior de Mato Grosso, claro que vi muita coisa e vou repassar como em um diário, as altas aventuras na cidade mais populosa do nosso país!

Não conheci muito da cidade nos poucos dias em que estive lá, mas observei diversos fatos interessantes. Em minha visita a tradicional 25 de março, o fervor daquela rua, onde você vê milhares de pessoas se espremendo para entrar nas lojas ou transitar, é algo fora do comum!

Muitas lojas já estão apostando no Halloween e por isso, a temática é comum aonde quer que você ande por lá! O preço que não me agradou tanto! Algumas máscaras custam mais de 30 reais! Mas a variedade de opções me animou bastante, visto que eram vários modelos.

A eloquência dos vendedores de rua, os argumentos e como eles te dão atenção visando o seu dinheiro, ou seja, a venda, é algo que raramente você observa aqui em Barra do Garças. Levei como uma aula de vendas mesmo. Inclusive, acredito que vários de lá ganhariam muito dinheiro aqui e teriam mais qualidade de vida.

Esse questionamento sobre a qualidade de vida, me levou a conversar com o máximo possível de pessoas naquela cidade. Sempre ouvia algo como “A gente acorda antes das 6 da manhã e voltamos para casa por volta das 11 da noite… praticamente não vemos nossas crianças crescerem”, meu coração até doía ao ouvir relatos assim.

Assim como também ouvi de várias pessoas lá que não trocariam a correria da cidade grande por nenhuma outra. Pessoas que apesar de toda a luta e esforço, ainda preferem morar em uma cidade gigantesca.

Muitos dos que conversei tem mais de um emprego para conseguir equilibrar o mês, algo comum, e cada vez mais. Eu nem preciso citar meu exemplo… mas a quantidade de horas que eles ficam fora de casa, ainda está muito forte na minha mente e só reforça que vivemos em um lugar privilegiado.

Eu digo isso porque muito desse tempo fora de casa, eles estão no trânsito. Em conversa com motoristas de aplicativos ou com pessoas que me deram atenção, a afirmação é que chegam a ficar mais de 4 horas por dia só no trânsito, alguns ficam um tempo a mais. Assustador! E a gente ainda reclama do congestionamento na ponte…

Esse tempo perdido no trânsito é o que foi furtado para passar com os filhos, familiares, amigos e lazer. Até por isso, o que lemos sobre o estresse de capitais gigantes como lá, são bem comuns. É como praticamente viver para trabalhar.

O trânsito de lá, apesar de gigantesco e sem comparação com o nosso, ainda considerei mais organizado do que aqui. Raramente vi alguém dirigindo sem dar a seta ou carros ultrapassando pela direita. Vi motos com esse comportamento e relatos que eles são os mais encrenqueiros…

Em shoppings ou lanchonetes, o conceito de fast food é seguido à risca! Raramente fiquei mais de 5 minutos esperando o lanche. Sempre bem antes e com muito mais gente na fila do que em Barra do Garças. Serve até como um puxão de orelha para as redes da nossa cidade que nos fazem esperar 15 minutos ou mais.

No geral, a experiência foi incrível! Conhecer com mais detalhes a nossa maior cidade, entender mais sobre a vida corrida e o estilo de quem mora em metrópole, além de conhecer várias histórias de pessoas, reforçam a importância de visitarmos diferentes lugares. Mas chego a conclusão que aqui, no nosso interior, para quem gosta de mais calma, é o lugar certo mesmo! Pelo menos para mim!

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