O falecimento de José Carlos Pereira da Silva, trabalhador rural de 60 anos, na última quinta-feira (22/6), causou grande comoção. Após uma batalha árdua para receber o benefício de auxílio doença, que só foi concedido em 13 de junho, José Carlos veio a óbito. Sua família chegou a realizar protestos em frente à agência do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) em Barra do Garças-MT, com cobertura televisiva, no dia 26 de maio, denunciando a lentidão e o descaso no atendimento ao trabalhador rural.
Após inúmeras tentativas, o benefício foi finalmente liberado em 13 de junho. José Carlos havia trabalhado por quase 30 anos em fazendas, e quando precisou do auxílio, enfrentou uma burocracia extenuante. Segundo relatos da família, sua doença teve origem em uma infecção dentária mal tratada, que acabou se transformando em um tumor deformante em seu rosto.
Embora natural de General Carneiro-MT, José Carlos foi criado com sua família em Barra do Garças. Seu irmão, Divaldo Pereira, conhecido como Neném da UEVA, compartilha o drama vivido pelo falecido.
“No dia da perícia, em 26/5, meu irmão ficou em uma cadeira de rodas por quase 4 horas, sentindo dores, enquanto o médico do INSS demorava para chegar e nos atender na agência. Tive que chamar a imprensa para protestar. E agora, ele faleceu sem usufruir do benefício”, explica Neném.
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José Carlos foi velado e sepultado na sexta-feira (23/6), no cemitério do Nova Barra. O trabalhador rural deixa seus irmãos: Neném da UEVA, a atleta Iolanda, o promotor de eventos Claudionor, Denivaldo Xuxa, Pedro Santos, Maria de Lourdes da Cozinha Solidária, Rosenilda, e sua mãe, dona Maria Pereira da Silva, de 81 anos. Seu pai, o sr. Joaquim José da Silva, já é falecido.
O Holofote digital lamenta o falecimento e pede para que Deus dê conforto aos familiares e amigos de José Carlos.
