Nos últimos anos o número de entregadores de delivery cresceu muito no Brasil. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número tinha aumentado em 201 mil pessoas no país.
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Em Barra do Garças, a situação não é diferente, e principalmente após a pandemia, é cada vez mais comum observar os trabalhadores em circulação pela cidade, na entrega de alimentos e mercadorias no menor tempo possível.
De acordo com alguns grupos nas redes sociais voltadas aos entregadores de delivery, são cerca de 200 pessoas que trabalham com entrega delivery em nossa cidade. Um deles é o Kadmo Wilker, que está há cinco meses no setor.
O Kadmo tem um rotina de cinco horas por dia, em média, entregando para uma empresa familiar. Assim, ele foge de algumas regras rígidas dos aplicativos, como por exemplo, um tempo muito curto para entregar os produtos ou então, não recebem o valor estipulado.
Sem essa preocupação de uma “correria”, o Kadmo consegue em média, um remuneração mensal de R$ 1.400. Porém, ele sabe do perigo que é circular pelo trânsito de Barra do Garças e também tem medo: “Principal problema é a falta de conscientização de ambas as partes no trânsito: carro e moto”.
Não existe nenhum sindicato que seja um “porto seguro” para os entregadores de delivery em Barra do Garças. Segundo Kadmo, que faz parte de grupos nas redes sociais, eles estão se organizando para criar um grupo e assim terem uma representação mais organizada.
Consciente dessa cobrança grande em cima dos entregadores, Kadmo explica que já foi até cogitada uma paralisação: “Já pensamos em fazer uma paralisação em prol de mais respeito pela classe, pois as pessoas criticam muito, mas não vivem sem os nossos serviços”.
Devido ao tamanho de Barra do Garças, não tem muita lógica o “desespero” e o tempo curto para a entrega dos produtos, já que a aqui é interior e relativamente tudo é perto, por isso, os entregadores precisam de mais segurança no trabalho, pois se forem rápido demais, o risco de acidente é alto.
Vale ressaltar, que nem todos trabalham com empresas que não são veiculadas a aplicativos, e por isso, eles precisam entregar em menor tempo possível para receberem. Mas ainda assim, algumas pessoas que utilizam os aplicativos, reclamam da demora, do valor da taxa de entrega e até mesmo como o motoboy se veste.
A percepção da realidade de quem está de fora, é diferente de quem está no trabalho diariamente, por isso Kadmo acredita que é preciso entender porque algumas coisas acontecem e cobrar esse respeito com os profissionais. Afinal, cada vez mais, os deliverys serão comuns nesse novo normal que vai ser desenhado.
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