Goiás tem registrado uma redução expressiva nos casos de dengue em 2023, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). Na primeira semana epidemiológica, a queda foi de 57% em relação ao mesmo período do ano anterior, e essa tendência de diminuição se manteve nas semanas seguintes, com quedas que variaram entre 55% e 68%.
Os dados divulgados pela SES-GO também revelam a situação dos municípios em relação ao risco de transmissão. Dos 246 municípios goianos, 214 estão classificados como baixo risco, enquanto 27 estão em risco médio e apenas 5 em alto risco.
No topo da lista de alto risco estão Santa Bárbara de Goiás, com aproximadamente 488 casos por 100 mil habitantes, seguida por Guarani de Goiás, com 411 casos por 100 mil habitantes; Jataí, com cerca de 373 casos por 100 mil habitantes; Ouro Verde, com 310 casos por 100 mil habitantes; e Posse, com 301 casos por 100 mil habitantes.
Apesar da queda nos casos, as autoridades alertam para a importância contínua da prevenção, especialmente durante o período de férias. O combate à proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya é fundamental para evitar surtos. O coordenador de combate a essas doenças da SES-GO, Murilo do Carmo, destaca a necessidade de cuidados adicionais.
“No período de seca, quando há redução de chuvas, é fundamental estarmos atentos aos possíveis criadouros ao nosso redor. Ralos e vasos sanitários que não serão utilizados devem ser devidamente fechados. É essencial garantir que as caixas d’água estejam completamente vedadas”, ressalta Carmo.
Ele também destaca a importância da proteção, especialmente para mulheres grávidas. “Recomendamos o uso de repelentes durante as primeiras horas da manhã e as últimas horas da tarde, que são períodos em que os mosquitos estão mais ativos. É fundamental evitar o contato com os mosquitos por meio de barreiras mecânicas, como cortinados adequados, por exemplo.”
A queda nos casos de dengue em Goiás é uma notícia positiva, porém, é essencial que a população e as autoridades continuem atentas e adotem medidas preventivas para evitar a proliferação do mosquito transmissor e a ocorrência de novos surtos. A conscientização e a adoção de práticas simples podem fazer a diferença na luta contra essas doenças.