Opinião: O problema não é do Macron, o problema é nosso e temos que resolver

O fogo é real e esse é o problema!

Há alguns dias a imprensa mundial relata centenas de focos de incêndio na Amazônia e na Mata Atlântica.
É importante lembrar que Amazônia não é exclusividade brasileira, ela faz parte de outros países também.

Todos os anos há incêndios florestais no país. Isso é um fato que não é contestado e já faz parte de nossas vidas, todos os anos vai ter fogo.
Em certas condições o fogo começa até sozinho.
Em meu modo de ver, a única posição a ser definida nesse sentido é: Lutar todos os anos para que tenham menos incêndios.
Lutar todos os anos para que menos animais morram.
Lutar todos os anos para que as perdas sejam menores.
Investir sempre e investir mais quando for necessário para fazer o combate ao incêndio.

Escolhemos a guerra de narrativas.

Em um mundo cada vez mais conectado os brasileiros nunca opinaram tanto. Nunca participaram tão ativamente dos mais variados assuntos e a crise ambiental não poderia ser diferente.
Porque isso é um problema para nós? Porque a guerra de narrativas foca em contar versões e não em solucionar.

Notem que há alguns dias mediante a divulgação dos dados de desmatamento:
O presidente demitiu o presidente do INPE. Ele trabalhava no instituto desde a década de 1970.
O problema não era o desmatamento mas sim o modo que eram divulgados os números.
Temos aqui um problema, porque obviamente o desmatamento é preocupante.
Divulgar os dados ganha mais destaque e vira o foco.

Combater o desmatamento perde o foco.

Polarizar com Macron é uma escolha!

Definitivamente Macron pode falar o que quiser sobre o tema que quiser e isso só nos afetará se escolhermos a polarização.
Agora temos uma guerra de narrativas com o presidente da França.
Membro poderoso e influente da União Europeia e com poderes reais de tornar nossa vida complicada.
Porque isso é uma escolha? Tudo que ele fala é irrelevante e só se torna relevante quando reagimos.
O que isso significa? Significa que chamar Macron de Mentiroso fará com que ele se esforce ainda mais para provar seu ponto.
Criar guerras de # no Twitter, fazer exercito virtual, tudo isso ajuda na polarização.
Em minha opinião isso não é papel do presidente.

Fogo se apaga com trabalho e não com tretas no Twitter!

Há alguns dias tretas e conversas tiraram parte dos recursos do fundo da Amazônia. Porque esse fundo é importante?
Porque até mesmo vestimentas para os brigadistas, caminhões entre outros equipamentos eram custeados com esse fundo.
Qual a solução deveria ser adotada? Em minha visão deveria ser adotada a seguinte postura.
“Olá, aqui é Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, estamos com um grande problema na Amazônia, bem do planeta que está em sua grande parte em nosso território.
Precisamos de ajuda para combater esse incêndio e por meio desta convido todas as nações que puderem, a nos ajudar salvar milhares de árvores e animais.”

Seria um grande “cala boca” no Macron e em todos os críticos, seria fenomenal, mas escolhemos a guerra.
Você já se perguntou porque escolhemos a guerra? É porque a guerra é a única coisa que o atual governo conhece.
Disputas de narrativas, briga de torcidas, esquerda contra direita, culpabilização do outro e nunca assumem a responsabilidade.
Só existe um jeito de apagar o fogo APAGANDO O FOGO!


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