Estamos em uma pandemia sem expectativas de uma vacina ou cura eficaz contra o novo coronavírus a curto prazo. Mas ainda assim, temos que nos deparar com aumento de postagens que envolvem politicagem nos últimos dias em Barra do Garças.
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É um grupo acusando o outro, falando mal do adversário e sempre com “denúncias” que não eram feitas nos últimos anos. Elas surgem agora. Sites que nunca se divulgavam começam a ganhar destaque e links patrocinados nas redes sociais aparecem para atacar algum político.
Se a política é a tradução do povo, somos então bem sujos e com moral duvidosa. Porque nem em um período onde todos deveriam se unir, existe essa união na política, já que pretensos candidatos buscam crescer ou em cima da pandemia ou diminuindo o adversário.
Aquele sonho de ver alguém bom de oratória, com argumentos, educado, com verdadeira coragem para lutar e uma equipe forte ao lado, fica cada vez mais, no sonho mesmo. Parece que o método adotado na luta pelo poder é tentar “destruir” o adversário.
E aí chovem as fake news. Informações falsas que buscam queimar a imagem dos políticos. Cada grupo cria uma (ou mais) contra o seu adversário. O jeito adulto de ser e fazer política é não buscar o bem e sim prejudicar quem entrar no caminho. Ou estou equivocado?
Pedir ética, uma campanha de qualquer que seja o candidato, baseada em propostas, no histórico do que foi feito e no que ele pode fazer, é pedir demais? Cada vez fico mais triste ao ver como a politicagem não muda. Sempre feita da maneira para “chocar” o povo.
Afinal, o político quer o voto pelo fato dele ser a melhor opção ou por que o adversário é tão duvidoso que resta votar no outro?
Para quem chegou até aqui na leitura, observe bem, é difícil acreditar que as pessoas serão beneficiadas quando um “atira” contra o outro. Não é o modo mais ético de fazer algo.
Buscar que eles se respeitem e façam uma campanha baseada em propostas não pode ser utopia sempre. Já estamos em 2020, tivemos um avanço tecnológico incrível, evoluímos em muitas questões, mas parece que no trato com o ser humano em se tratando de poder… ainda não.
Fica o apelo para que quem for se candidatar e fale em mudança, em fazer diferente, que realmente as ações sejam maiores que as palavras. E quem já é político há muito tempo, que olhe como está o mundo agora e se vale à pena práticas arcaicas nesse jogo.
Depende de cada um, esse é o fato, para que possamos ter uma sociedade mais justa e se os políticos são o reflexo do que somos como sociedade, então fica a provocação se o que vemos hoje, é uma tradução nossa. Se não for, o que vamos fazer?
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