Sabe aquela frase clichêzona “Viajar é a única coisa que você compra que te deixa mais rico.” É exatamente isso. No meu primeiro intercâmbio, no século passado, conhecido como 2012, vivi quase 3 meses em Los Angeles em uma unidade da escola Kaplan Internacional e escolhi viver em uma host family.
Então vale a pena? Resposta rápida e sem enrolação: S-I-M!
No meu caso levei em consideração o meu sonho de Sessão da Tarde e logo pensei nos Estados Unidos. A escolha pela cidade de Los Angeles foi feita pelo meu eu de 10 anos, que queria viver em Hollywood e ganhar um Oscar. Minha recomendação sensata e madura é que você escolha um lugar que sempre quis conhecer desde criança.
Custos
Comprei meu pacote por uma agência em Goiânia – GO. Ao montar o pacote você tem opções de escolas, cidades e tipos de estadia. Como era meu primeiro contato no exterior, escolhi uma casa de família: mãe e duas filhas adolescentes, quarto privado, duas refeições por dia e transfer no aeroporto.
Hoje já sou macaca velha e faço tudo sozinha, hahaha! Não me arrependo de contratar um serviço especializado para me ajudar. Valeu muito a pena e me trouxe confiança pra conseguir fazer hoje, tudo sozinha.
Atualmente, o meu “eu” presente recomendaria ao meu “eu” do passado compartilhar quarto e não adquirir transfer. São coisas que deixam o pacote mais caro. Também faria a cotação das passagens aéreas e o seguro saúde por conta própria. O seguro saúde é obrigatório.
Capitais, como Los Angeles, tendem a ser mais caras que cidades menores, além do custo do programa de intercâmbio, você também deve considerar os gastos fixos com transporte e alimentação. É bom ressaltar que o pacote de intercâmbio deve estar pago antes do embarque.
Outra informação que descobri, como marinheira de primeira viagem, é que os impostos nos EUA são calculados no caixa. O valor do imposto depende do bairro em você está, podendo chegar até 10%. Lembre-se, turista é turista em qualquer lugar do mundo e os comerciantes sabem disso, então antes de passar no caixa faça as contas.
(San Diego, 2012)
Passaporte e Visto
Esses custos também estão fora do pacote. Em 2012, o passaporte tinha validade de apenas 5 anos. Fiz a emissão do meu em uma unidade do Vapt-Vupt. Antes, você deve acessar o site da Polícia Federal para emitir o boleto e pagar. Atualmente, o passaporte vale 10 anos.
Existem várias modalidades de visto. No meu caso, tirei o visto de turista válido por 10 anos. Com esse visto é possível realizar múltiplas entradas e saídas do país com prazo máximo de 6 meses de estadia e frequentar cursos com carga horária de até 18 horas de aula por semana. Carga horária acima de 18 horas requer visto de estudos que é válido apenas para a realização do programa.
É possível pagar consultoria para preencher formulários ou assistir milhões de vídeos no Youtube e pesquisar bastante pra fazer tudo sozinho. Conheço muita gente que fez isso e deu certo. Consultoria não é garantia de visto aprovado. No meu caso, toda a burocracia referente ao visto americano foi feita pela agência. Moradores da região centro-oeste devem fazer a entrevista pessoalmente na embaixada dos Estados Unidos em Brasília – DF. É bom sempre se programar para ficar pelo menos 2 dias na cidade.