Indígena fundadora da Associação de Cegos de Barra do Garças morre devido a diabetes

Na noite desta terça-feira (31/08), a indígena aragarcense Darlene de Fátima Tsipararé, de 61 anos, conhecida como Bauna (que na língua xavante significa ‘menina’) morreu devido a complicações causadas por um quadro de diabetes muito alterada.

De acordo com informações do filho dela, Gerson Tomotsudza, Darlene, que era deficiente visual desde os onze anos, passou mal após o jantar, onde ela estava sentada na sala juntamente com o esposo Argemiro, que também é deficiente visual.

Argemiro então se levantou para sair da sala e como de costume para chamá-la, bateu na perna da Bauna, porém ela não respondeu. Em desespero com a situação, o esposo pediu socorro aos vizinhos que acionaram os socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Aragarças. Darlene chegou a ser levada para o hospital Getúlio Vargas na cidade, porém ela já se encontrava sem sinais vitais.

Ela nasceu na aldeia Santa Clara, localizada na reserva xavante Parabuburê, em Campinápolis (MT), e se mudou em 1987 para Barra do Garças (MT) e depois residiu, até o momento de sua morte, em Aragarças (GO). Darlene deixa para trás o marido Argemiro e seus dois filhos, Gerson e Ana Claudia. O Holofote Digital lamenta a perda e deseja que Deus dê conforto aos familiares e amigos de Darlene.

Em nota, através da Assessoria de Comunicação, a gestão municipal de Aragarças lamentou a morte de Darlene. Confira na íntegra:

É com pesar que registramos o falecimento da moradora de Aragarças, Sra. Darlene de Fátima Tsipararé, 61 anos, vítima de complicações metabólicas provocadas pela diabetes que ocasionou uma parada cardiorespiratória.

A indígena Darlene de Fátima Tsipararé, conhecida como Bauna, faleceu na noite de terça-feira (31/8), e ao ser levada ao HMGV, já estava sem vida.

Bauna, nasceu na aldeia Santa Clara, na reserva Xavante, em Campinápolis-MT, e se mudou para cidade em 1987 morando em Barra do Garças-MT e só depois em Aragarças. E aqui criou os dois filhos: Gerson e Ana Claudia.

A indígena é pioneira na criação da Associação dos Cegos de Barra do Garças que está completando 26 anos em 2021 e era cega desde os 11 anos de idade; também amava ouvir e participar dos programas de rádio da Região do Araguaia.

O corpo está sendo velado no Memorial Casa de Velório de Aragarças e o sepultamento ocorrerá hoje (1/9) às 16h no cemitério local.

À família enlutada e amigos, e toda COMUNIDADE XAVANTE enlutada, registramos nossas condolências.

Descanse em PAZ!

Ascom Aragarças (GO)

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