O policial penal Célio Mariano Cardoso Torres, condenado a 24 anos de prisão em regime fechado por matar o empresário italiano Alessandro Carrega Dal Pozzo, 66, perdeu o cargo após 8 anos. A confirmação da demissão foi publicada em Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (28). O crime ocorreu em Barra do Garças (509 km a leste), em 2016, por disputa patrimonial.
O empresário foi encontrado com marcas de tiro no dia 5 de agosto de 2016. Na época, as investigações apontaram que Tatiane Lourenço era ex-mulher do italiano e, junto com o atual marido, Célio Mariano, encomendou a morte de Alessandro por motivos passionais e financeiros. O casal contratou, mediante pagamento em dinheiro, uma terceira pessoa para matar o italiano, além de fornecer a arma de fogo que foi utilizada no crime.
Célio e a mulher tentaram incriminar o advogado da vítima à época. Conforme a decisão, o casal ofereceu o pagamento de R$ 100 mil para que uma testemunha apresentasse uma falsa versão dos fatos incriminando o advogado.
Após a morte do empresário, Tatiane entrou com um pedido de inventário de bens de Alessandro, ex-companheiro. Ela e Célio foram presos em outubro de 2016.
Ela foi condenada a 20 anos de prisão e já está no regime semiaberto. Célio foi condenado a 24 anos de prisão.