Decisão do TJM determina volta as aulas em 72 horas.

A desembargadora Maria Erotides do TJM determinou ao Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público que retornem as aulas no prazo de 72 horas alegando ilegalidade da greve dos professores da rede estadual de ensino, caso essa decisão seja descumprida pelo Sintep será aplicada uma multa no valor de R$ 150 mil reais por dia.

A decisão da desembargadora foi tomada no dia 30 de julho (terça-feira) através de reconhecimento dos argumentos do estado a respeito dos impedimentos legais para a concessão do aumento salarial da categoria.

Em uma nota de esclarecimento, o Sintep disse que tomou conhecimento da decisão pela imprensa e que considera que a decisão liminar causa insegurança jurídica na medida em que autoriza o descumprimento de lei valida e eficaz. Na nota o sindicato também esclarece que a decisão não muda em nada a luta da categoria e que a greve geral somente será suspensa por decisão da Assembleia Geral, também destacam que toda decisão judicial cabe recurso e que apresentará os recursos pertinentes e estão confiantes de que a justiça será feita e a liminar cassada.

O presidente Omar da sub-sede do Sintep de Barra do Garças disse ao Holofote digital que não é mais possível encerrar o ano letivo dentro de 2019, que o sindicato é contrário as aulas aos sábados que não são produtivas mas o ano letivo vai ser resguardado e cumprido. Ele também lembra de anos passados onde houve reposições de aula no ano seguinte e afirma que o ano será cumprido.

A greve dos professores começou por volta do dia 25 de maio e dura até hoje nas escolas públicas estaduais. O que muito foi falado por parte dos alunos é que o movimento luta pela Educação sem dar a Educação, que tira o direito ao ensino para garantir direitos da categoria.

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