Introduzida há pouco mais de uma década no cotidiano brasileiro, a atividade do coaching vem sendo alvo de curiosidades, críticas e muitas indagações por parte da sociedade em geral. Para tratar desse e de outros tópicos relacionados à essa profissão, o Holofote Digital foi entrevistar o coach de carreiras, autor e palestrante, João Paulo Severo da Costa que está sediado em Barra do Garças e atua em várias regiões do Brasil como palestrante e consultor . Confira abaixo:
Holofote Digital – Professor, afinal o que faz um coach?
Prof. João Paulo – Bom, primeiramente, o coach é um treinador de pessoas, um facilitador de certos e determinados aspectos inseridos no cotidiano das pessoas. Não utilizo a didática que separa as atividades de mentor e coach- meu trabalho é o de facilitar os acessos às pretensões do cliente, sejam ele referentes à carreiras , concursos, OAB ou a própria razão vocacional, a qual recebe o nome de coaching ontológico.
Holofote Digital – O senhor poderia explicar melhor como se faz esse coaching de concursos e da OAB? O senhor ministra conteúdos? Orienta por cronogramas?
Prof. João Paulo – O coaching para concursos e OAB é realizado em cima de gráficos: são oito gráficos distintos , feitos por sobre simulados que estão em um suporte técnico, uma plataforma. O cruzamento entre esses gráficos, forma curvas que, uma vez compreendidas, traçam um avanço de metas na rotina dos cronogramas. Desse modo, o cliente vai tendo seus estudos constantemente redirecionados com base no cargo que pretende, e de acordo com a banca e edital específicos, no caso dos concursos.
Holofote Digital – Esse coaching então é feito individualmente?
Prof. João Paulo – Todos os meus trabalhos são feitos individualmente- cada indivíduo possui um protocolo autônomo, sigiloso e direcionado progressivamente parta as suas próprias necessidades. Em outras palavras, não há nada genérico aplicável no meu coaching.
Holofote Digital – Professor, e o coaching ontológico? O nome já assusta…
Prof. João Paulo – O nome até assusta (risos); mas a idéia é simples: o coaching ontológico é realizado com a observação dos aspectos-chave do ser e da sua maneira de ser. O coachee, ou seja, o cliente, tem limitações na forma de observar o mundo, por isso os problemas, possibilidades e possíveis soluções são difíceis de serem distinguidos. Através da construção de uma antologia consistente é possível, por exemplo, compreender quais os pontos do comportamento do cliente que resultam numa realidade infértil, para ajudá-lo a instituir uma realidade mais construtiva e, com isso, efetivar mudanças positivas na vida.
Holofote Digital – Professor, o que o senhor acha das críticas feitas ao coaching de um modo geral? Elas tem fundamento?
Prof. João Paulo – Como em toda e qualquer profissão, o coaching tem bons e péssimos profissionais. Isso não é novidade; o que diferencia a situação nesse caso, é tratar-se de um profissão muito recente e cujo desconhecimento ainda é muito grande. Recomendo a todos que pretendam se submeter a esse processo que procurem referências com o profissional com o qual pretendem trabalhar. Eu tenho mestrado, sou professor, pós-graduado em psicologia, tenho certificação internacional em coaching e sou autor de quatro livros, mas sempre digo que me currículo verdadeiro são meus clientes e seus resultados.
Holofote Digital – o senhor gostaria de deixar uma mensagem àqueles que queiram saber mais sobre o coaching?
Prof. João Paulo – Sim. Todos aqueles que queriam saber mais sobre a minha forma de trabalhar podem me seguir nas redes sociais ou entrar em contato direto comigo. A divulgação do trabalho consistente desmistifica algumas promessas vazias que vejo constantemente nas mídias, promovendo fórmulas mágicas para a solução de problemas sérios, e esclarece a todos aqueles que pretendem ter uma performance realmente produtiva na vida.
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