Um discurso com os pés no chão, e as mãos também

Bolsonaro discursa na ONU e surpreende a todos.

Com uma desenvoltura digna de Dilma Roussef, mais uma vez o Brasil passa por situação inominável com o discurso de Bolsonaro.
Perdendo a chance de fazer um discurso conciliador e colocar o país na posição em que sempre esteve (nação soberana e independente).
O presidente fala para seu grupo político e para seus “ídolos”, faz um discurso ao menos 40 anos atrasado.

A guerra fria ainda não acabou, pelo menos na cabeça do presidente!

Qualquer chefe de estado que se atreva a falar que está “combatendo” a ameaça do comunismo/socialismo nos dias atuais será tido como piada, o fato simples é que isso é assunto superado e não faz sentido falar nisso.
Bolsonaro inclusive flerta com a imprecisão e o revisionismo histórico ao dizer que o pais esteve “a beira do socialismo”.
Simplesmente não há uma evidência sequer disso.

Covardia e equívocos marcam as falas.

É interessante observar que o presidente mira canhões para Venezuela e Cuba mas não tem coragem de citar os nomes de França e Alemanha, seria isso o que? Medo? Covardia?
Faz piadas e comete erros que não cabem a um chefe de nação e principalmente não cabem ao chefe da nação entre as mais poderosas do mundo.

O povo ainda está sem médico por culpa do presidente!

Munido de uma retórica conspiracionista e falaciosa o presidente insiste em dizer que os médicos vindos no programa Mais Médicos eram “guerrilheiros comunistas”.
Ignorando fatos como a expressa legislação para a contratação dos médicos (exigência de diploma), o presidente afirma sem medo que não passavam de soldados de cuba para implantar o comunismo.
Vale lembrar que mais de 50% das cidades que perderam os médicos do mais médicos ainda estão desguarnecidas e isso é consequência direta dos atos do presidente.

Não foi feito por mim, mas direi que foi.

O acordo do Mercosul com a União Europeia ainda não foi concluído e teve 0% de esforço do presidente, muito pelo contrário, sempre que pôde ele atrapalhou com seus costumeiros impropérios.
Cesare Battisti não foi preso por Bolsonaro e nada relativo a ele deve ser comemorado pelo atual presidente, vale ressaltar que foi Michel Temer quem assinou o decreto de extradição do mesmo.
Nenhum avanço econômico foi feito até o momento na gestão Bolsonaro.

Amor não correspondido!

Ao encontrar o presidente estadunidense Donald Trump, Bolsonaro sem nenhum receio solta um “I love you” ao que é respondido com um “Good to see you again”, nenhuma outra palavra a mais é dita.



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