Barra, Aragarças e Pontal juntas têm quase 300 casos de Covid-19. E daí?

Segundo o boletim divulgado nesta segunda-feira (29), pelas Secretarias Municipais de Saúde, Barra do Garças tem 211 casos confirmados de Covid-19, Aragarças, 43 e Pontal do Araguaia, 34 confirmações. No total, são 277 pessoas que pegaram a doença nas três cidades. Mas… e daí?

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Enquanto essas pessoas e seus familiares sofrem, muitos seguem marcando resenhas, escondidos, e outros, nem tanto assim, já que alguns são tão espertos que até postam fotos sobre as festinhas que realizam nas redes sociais, para todos verem como se importam com a doença.

Alguns utilizam os bares como forma de desafogar da “opressão do governo”, ao tirar as máscaras para comer e permanecer sem elas até após terem terminado de se alimentar ou mesmo tomar o último gole de cerveja. Parece que ao tirar a máscara em público, encontram uma paz interior.

Outras pessoas tentam invadir as praias de Pontal do Araguaia ou Aragarças, burlar as regras, para tomar algumas cervejas com amigos ou levar aquela paquera para mostrar que umas “pegações” com a sensação de perigo, torna o relacionamento melhor.

E daí que muita gente sente na pele essa dor? Melhor culpar os indígenas, como algumas pessoas das cidades estão fazendo. Basta terceirizar a culpa que a consciência fica tranquila para seguir em frente, como se nada tivesse acontecendo…

Que tal levar os filhos para brincar no parquinho da Praça da Matriz? Nem precisa falar duas vezes, afinal, basta passar perto do local, por volta das 19, 20 horas, que já se observa um fluxo considerável de crianças sem máscaras, assim com os pais, super responsáveis.

E daí que nas três cidades são quase 300 casos, 22 mortes de moradores daqui, se nenhum amigo ou familiar pegou? Ou se até pegou, mas não foi tão grave, não era “tudo aquilo” que a mídia falava?

Pois é… essa é a concepção de muitos moradores da nossa região. Ligaram o “dane-se” para a empatia e não se importam com mais ninguém. E isso não tem nada a ver com o esforço, utilizado por muitos para trabalhar e tentar uma renda mínima para sobreviver.

Falo da falta de respeito pelo momento que vivemos. As três cidades são como uma e deveriam pensar como tal. Jogar a culpa também nos prefeitos e tirar a responsabilidade das pessoas, é um erro.

Por que as prefeituras deveriam agir como se as pessoas fossem crianças? Como se todo mundo não tivesse capacidade mental para entender o que está acontecendo?

E falo isso sem tirar o peso da responsabilidade deles. Afinal, ainda não vimos nenhum decreto em comum entre as cidades e o aumento de leitos de UTI ainda está só no papel.

Mas isso não reduz a responsabilidade das pessoas. Esse “e daí?”, virou rotina em nossa região. Cada um quer o próprio prazer e o prazer dos próximos, mesmo que isso signifique o pior para outros.

Enquanto a mente não evoluir, a responsabilidade e a empatia não tomarem conta, essa crueldade no coração da própria população vai seguir como regras pessoais e vamos seguir assustados com os casos. Mas… e daí?

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