Alunos de escola em assentamento de Baliza (GO) estudam em prédio precário

Os 92 alunos da Escola Municipal Bandeirante, no assentamento Oziel Alves Pereira, em Baliza (GO) voltaram às aulas na última quarta-feira (1) em um local sem condições estruturais.

O local é dividido com uma oficina mecânica, o tornando também insalubre para o estudo.

Há dois anos, a prefeitura de Baliza autorizou a demolição do antigo prédio onde funcionava a escola – uma construção histórica, parte da memória da comunidade – para a construção de uma nova estrutura, financiada pelas das empresas SPEs Matrinchã e Guaraciaba Transmissora de Energia S.A como obra social.

A construção tinha previsão de conclusão em 10 meses, porém não chegou à fase de acabamento e está parada há mais de 8 meses, sem que a prefeitura solucione a situação de privação de direitos das crianças.

No assentamento, que hoje tem 553 famílias, ou seja, uma população de aproximadamente 2 mil habitantes, a situação é vista com muita preocupação pelos pais que buscam uma melhor educação para seus filhos. Além das péssimas condições estruturais, há relatos de problemas com o transporte escolar. Há também denúncias ainda sobre a má qualidade nutricional da merenda ofertada.

O vereador Alessandro Alcântra da Silva (PP), que mora no assentamento, busca a Justiça para denunciar a situação. De acordo com o parlamentar, diversas reuniões já foram feitas com o poder público municipal, mas sem êxito.

Em nota publicada na última sexta-feira, 28 de janeiro, a prefeitura municipal e a secretaria municipal de Educação e Cultura afirmam que a empresa de engenharia contratada para a obra entrou em recuperação judicial, e que estão tendo dificuldades em contratar outra empresa para dar continuidade à obra.

Por Semana 7 com informações de GPT Goiás.

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