A indústria petrolífera é uma das mais importantes do nosso país e ao longo dos anos os preços dos combustíveis foram mudando drasticamente nas bombas. O Holofote Digital fez uma pesquisa, assim como também saiu às ruas, para levantar dados e apresentar ao internauta uma tabela com uma média comparativa ano a ano dos preços desde 2013.
No ano de 2013, o Brasil era governado por Dilma Rouseff, que estava no final do seu mandato naquele ano e seguia já fazendo sua campanha política para o próximo ano. Os preços giravam em torno de R$ 1,89 para o etanol, R$ 2,56 para o diesel e R$ 3,05 para a gasolina comum.
Em 2014 tivemos um reajuste de 3% do preço da gasolina nas refinarias, o que aumentou efetivamente seu custo para os consumidores. Esse aumento foi seguido pelo etanol que subiu quase R$ 0,20 nas bombas. Em contrapartida, o diesel teve uma queda, embora pequena, de R$ 0,02. Os preços fecharam em R$ 3,25 para a gasolina, R$ 2,19 para o etanol e R$ 2,54 para o diesel.
Já o ano de 2015 foi um ano de maior estabilidade, onde os preços não subiram muito, entretanto, o preço do etanol caiu de R$ 2,19 para R$ 2,02. A gasolina sofreu um aumento de R$ 0,26 e um preço médio de R$ 3,51 nas bombas, seguida pelo diesel que saltou de R$ 2,54 para R$ 2,63.
Durante o ano de 2016, em meio à uma crise política onde culminou o impeachment de então presidente Dilma Rouseff, a gasolina sofreu mais um aumento de 18% custando em média R$ 3,69, porém o aumento mais inesperado fora o etanol, que saltou uma média de 21% em todo país, porém no estado do Mato Grosso, seu aumento chegou à vertiginosos R$ 0,73, fechando em R$ 2,75. O diesel sofreu um tímido aumento e passou de R$ 2,63 para R$ 2,72.
Ao decorrer do ano de 2017, o país havia acabado de transitar repentinamente de um governo para outro, o que também resultou em mais aumentos nos preços dos combustíveis. A gasolina subira para R$ 3,84, já o diesel teve um pequeno aumento e foi para R$ 2,84, no entanto, o etanol subira em média R$ 0,20 em todo o país, saltando para R$ 2,95.
O Brasil estava passando por um período de instabilidade política em 2018, e isso se refletiu principalmente nas refinarias e petroleiras. O presidente Michel Temer, ao início do seu último ano de mandato, teve de lidar com uma crise de proporções gigantescas. O aumento do preço dos combustíveis subiu bastante, especialmente o diesel. Revoltados com isso, os caminhoneiros fizeram uma greve que paralisou o país por pelo menos 9 dias.
Após muito conflito e negociações, o presidente finalmente cedeu aos caminhoneiros um acordo que concedia uma redução de R$ 0,46 por litro de diesel nas bombas. Embora o presidente tenha dito que os preços iriam gradualmente ser reajustados nos meses posteriores, os caminhoneiros aceitaram a proposta do governo. O diesel teve seu preço em alta de R$ 3,45 durante o mês de janeiro e caiu para R$ 2,99 ao final da greve em março, porém ao término do ano, com os reajustes, o diesel passara a custar R$ 3,64. A gasolina saltou também para R$ 4,39 e o etanol fechou em queda, custando R$ 2,69 por litro.
Novamente o país passa por outra troca de governo. No ano de 2019 começa o governo do presidente Jair Bolsonaro, porém o mercado ainda tenta se recuperar das últimas crises. O diesel aumenta R$ 0,35 e chega a custar R$ 3,96 em média, o etanol salta R$ 0,40, atingindo o valor de R$ 3,09. A gasolina teve o menor aumento, passando de R$ 4,39 para R$ 4,67.
Este ano, temos um novo aumento nos preços dos combustíveis, embora menos severos. Como estamos no segundo ano de mandato do presidente, e a economia começa a se recuperar, fica difícil determinar como serão os preços para o final de 2020, mas especialistas dizem que ao final do ano, a gasolina deve passar dos R$ 5,00, enquanto o diesel chegaria em torno de R$ 4,50 e o etanol estaria por volta de R$ 3,50.
Atualmente os preços para esses combustíveis em 2020 estão em torno de R$ 4,82 para a gasolina, R$ 4,23 para o diesel e R$ 3,32 para o etanol.
O Holofote Digital obteve as informações dos preços dos combustíveis através de fontes diversas de informações, dentre elas o G1 Mato Grosso, Nativa News, Correio do Estado, Folha de S. Paulo, e os portais Nova Cana, Gazeta Digital, Sinpetro e Mato Grosso Econômico. As informações de 2020 foram colhidas através de pesquisas de campo nos postos de combustível da região.
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