The Boys: sucesso da Amazon é muito mais que uma série sobre heróis

A Amazon que ainda não tem a quantidade de assinantes da Netflix, nem o catálogo recheado de opções como os rivais, acertou em cheio ao produzir e lançar o seriado The Boys. A série foi simplesmente uma das melhores coisas que vi na TV em 2019. Então, se não quer SPOILER, volte quando terminar o último episódio!

Vale destacar que The Boys, se tornou uma das séries mais vistas da Amazon em 2019, e uma das maiores da história da empresa. O que mostra que talvez, a Amazon entre para bater de frente em popularidade com as rivais.

O seriado trata de um grupo de super heróis denominado “Os Sete”, que são contratados por uma empresa gigantesca. O que é louco é que esses heróis, pessoas com poderes de verdade, são tão ou mais falhos do que qualquer humano.

E essa é a maior sátira em relação aos filmes de heróis, que sempre mostram eles como totalmente éticos e direitos. Aqui são falhos, mas não na frente da TV ou dos fãs. Costumeiramente fazendo ações para vender mais ingressos de filmes ou até mesmo action figures deles.

Os heróis de The Boys vivem pelo sucesso, pelo glamour e para dar lucros para a empresa. Mas individualmente todos eles, como disse lá atrás, tem seus problemas. O Trem-Bala, por exemplo, é viciado em drogas e não consegue ficar longe de uma ajudinha para render mais…

Temos a Luz-Estrela, a novata, a única ética e que acredita mesmo no poder de ajudar as pessoas. Só que logo de cara, ela é abusada sexualmente por outro herói, que mostra que as coisas não são tão belas assim no universo dos poderosos. Então ela cai na real sobre o jogo que é ser um herói.

Longe dos heróis, temos o protagonista, o Hughie, que logo no primeiro episódio perde a namorada, atropelada pelo Trem-Bala. Ele tem uma profunda mudança de perfil, de aceitar tudo calado, passa a ser uma pessoa mais revoltada e que busca mudar, na prática, o que ele considera de tão errado.

A série é muito humana e isso que me surpreendeu. Heróis com ego inflado, mas inseguros por dentro. E pessoas comuns que endeusam esses heróis, simplesmente porque precisam de um super herói para salvá-las (parece muito mesmo a vida real, ou não fazemos isso com determinados humanos?), e isso prende a atenção.

Ao passar os episódios, o Hughie se une com Billy, outro revoltado com os heróis, pois a esposa foi embora após um suposto estupro cometido pelo líder dos Sete, Capitão Pátria. Só que os episódios mostram, mais uma vez, que nada é tão simples assim. E respostas fáceis para questões complexas, são inexatas.

São oito episódios de aproximadamente uma hora para você entrar nesse universo. A série não te faz rir como os filmes da Marvel, mas te faz pensar, analisar e ficar um bom tempo com ela na cabeça e se realmente seria assim, caso tudo isso fosse verdade.

Eu realmente acredito que ela é a que mais se aproxima de uma realidade. Vale assistir cada episódio e tirar sua própria conclusão. O legal é que já sabemos que haverá uma segunda temporada. Ainda não há data para a estreia, mas já ficamos no aguardo!

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