A série brasileira “Reality Z”, estreou no dia 10 de junho, e poucas horas após, vários críticos e influencers, começaram a criticar o seriado nacional da Netflix, com palavras pesadas, do tipo: “Para piorar, a série tem que melhorar muito”. Eu vi os 10 episódios e minha conclusão é totalmente diferente.
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Primeiro, para assistir a série, tem que ter a mente aberta que não é uma produção filosófica, para elogiar fotografia ou um roteiro complexo que nos prenda. É puro entretenimento. Para você assistir e torcer, ou não, pelos personagens. Se propor vê-la assim, com certeza, a experiência será melhor.
Daqui para frente, há SPOILERS! Então, só leia se tiver visto.
O seriado é uma adaptação do britânico “Dead Set”. Apesar disso, há uma uma brasilidade na série. O que é fato, é que não há um protagonista no seriado. Quem começou como possível protagonista, virou zumbi na metade da série.
Já outros personagens foram virando ao longo dela. São episódios curtos, a maioria tem menos de meia hora. Foi um ponto positivo para ajudar a assistir. E ao acompanhar sem a pretensão de ser cult, só para ver os zumbis matando e morrendo, você no final, pede mais.
A parte da mensagem que o seriado mostra, sobre os sobreviventes, o político com seus lacaios e algumas pessoas idealistas, no final, quem venceu foi o ódio. Ao tentar mostrar e aumentar seu poder, o político Levi, levou todos à morte, pois não quis seguir um plano para derrotar uma milícia.
Assim, os possíveis “mocinhos”, o casal, pode ou não terem morrido, já que não mostra o corpo deles, mas deixa uma vontade de segunda temporada, ao vermos o telefone celular receber uma chamada desconhecida. Celular este que foi escondido pela Teresa, e que pode fazer parte de um plano da mãe de Léo.
As mortes, a diversão e tensão, as brincadeiras internas para você adivinhar quem será o próximo a morrer e essa mensagem que mostra, novamente, como grande parte da humanidade é podre e em períodos de caos, essa podridão aflora, são os pontos altos do seriado e por eles só, compensam ver até o final.
Agora se você for muito crítico e quiser ver os pontos negativos. Eles existem também. O roteiro é fraco, os personagens são rasos. Onde já se viu, em meio um fim de mundo, personagens lendo revistas “de boa” no sofá, ou querer “dormir”, só por dormir? Bom, não sei se foge muito da realidade, devido a alguns comportamentos que vemos na pandemia que sofremos…
A precisão do policial ao atirar. Ele simplesmente não erra. As supostas balas infinitas, nas armas e a falta de capacidade de pegar mais alimentos e suprimentos, são alguns dos erros que mais irritam no seriado.
Dito isto, eu simplesmente maratonei a série em três dias, cada dia vendo em média três episódios. Ela agrada, ela é um bom entretenimento, se você levar em conta a diversão e não um roteiro complexo, vai curtir acompanhá-la!
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