O seriado brasileiro, adaptação do mexicano “Niño santo”, foi lançado há pouco mais de um mês na plataforma de streaming, Netflix. O elenco, grande parte com desconhecidos, tem o destaque da ex-global, Paloma Bernardi.
A história é sobre médicos que vão a um vilarejo vacinar as pessoas contra uma mutação do vírus da zika. Só que o local não aceita bem receber os médicos e tentam expulsá-los de lá. Porém, eles são persistentes e conseguem ficar e então começam a entender que o local é cheio de segredos. O maior deles, é que eles possuem um homem com poderes sobrenaturais que cura as pessoas.
Essa é a premissa do seriado. Eu confesso que fiquei muito animado quando vi, principalmente por admirar o trabalho do Raphael Draccon e da Carolina Muniz, que são os responsáveis pela adaptação dele para a Netflix. Mas apesar de ter gostado, a atuação de alguns personagens achei fraco e/ou abaixo do que poderia pedir.
A atuação dos índios, por exemplo, muito forçada, muito artificial. Do médico Enzo, interpretado pelo ator Gutto Szuster , também não me convenceu. E até mesmo a estrela Paloma Bernardi, ficou devendo em alguns episódios.
Sobre a história, a primeira temporada não revelou muita coisa, mas me deixou bem curioso. Assim, teve dia que assistia três capítulos na sequência, devido ao timing do final dos episódios.
A primeira temporada possui seis episódios e já foi anunciada que terá uma segunda. É inegável fazer comparações com super produções quando se trata de um produto Netflix, mesmo sendo brasileira, afinal, a maioria de nós possui um pequeno preconceito com produção nacional. A série é boa, mas falta aquele elemento que nos deixa “louco” pelo seriado.
Talvez a falta de profundidade em nos conectar com os personagens, afinal, apenas seis episódios é pouco para isso. Ou os pontos de interrogações demais e pouquíssimas exclamações. O fato é, vale sim assistir o seriado, e a expectativa é que na segunda temporada finalmente tenhamos mais respostas e conexões com os personagens.