Um dos filmes mais esperados pelos fãs do universo da Marvel, Homem-Aranha: Longe de Casa, entrega o que eu esperava: diversão e ação. Só que a dose aplicada nesse novo filme, é gigantesca. Para ter uma ideia, esse longa tem mais cenas cômicas do que Thor: Ragnarok. Que já foi um exagero de comédia. Mas isso não é uma crítica negativo, a Marvel sabe como colar bem as cenas de humor.
Vou evitar comentar muito sobre a trama para não soltar spoilers, mas já adianto que a fórmula da Marvel segue imbatível. Você fica lá por quase duas horas no cinema e quando acaba, se pergunta: mas já? E essa sensação de querer mais que nos faz voltar a cada novo filme da franquia.
O longa passar por vários países da Europa, nos faz viajar sem sair da frente da telona. E a história da chegada de um novo herói, o Mistério, para reforçar a equipe da Shield, deixa o filme mais interessante.
É de longe, a melhor interpretação de Tom Holland como Homem-Aranha. Os dilemas entre ser um super-herói e os desejos pessoais. O destaque e a importância nele no próprio filme, são gigantescos. Visto de o primeiro filme só teve um final feliz devido à ajuda de Tony Stark.
Os personagens secundários seguem hilários, com os colegas e professores do Peter Parker protagonizando cenas hilárias. E até mesmo romances inesperados (ops).
Aqui vai um alerta de SPOILER!
Achei fantástica a maneira como é caracterizado o super vilão nesse filme, com uma crítica social gigantesca em cima da pós-verdade. Essa onda das pessoas acreditarem em qualquer coisa porque querem acreditar, sem analisar nada antes, apenas engolir. Mesmo o filme sendo grande parte, comédia pura, esse lado reforça o poder dos roteiristas em prender bem o que propuseram.
Ah, e tem duas cenas pós-créditos que devem indicar os rumos dos próximos filmes. A primeira então, simplesmente me deixou embasbacado.