Os livros suecos ganharam um pouco mais de atenção depois do sucesso da série “Millenium”, assim, o mercado ofereceu oportunidades para os livros serem traduzidos em vários idiomas e outros beneficiado com isso foi o autor Joakim Zander, que teve seu livro de espionagem “O nadador” traduzido para nosso idioma.
A ideia de um livro que envolve um agente secreto e as tramas do governo, sempre me chamaram a atenção. E com isso comprei o livro esperando o que fala na capa: “impossível parar de ler”. Mas para a minha decepção, a narrativa do livro não foi exatamente essa. Levei um tempo maior do que esperava para finalizar o livro e fiquei, apesar de achar interessante o final, um pouco decepcionado com ele como um todo.
Você, que não faz ideia do que estou falando, calma! Confira a sinopse oficial do livro antes de seguirmos com meu desabafo:
“Em uma acelerada perseguição pela Europa, um ex-agente secreto tenta salvar a única pessoa capaz de exorcizar os fantasmas de seu passado.
Damasco, Síria, início dos anos 1980. Um agente secreto norte-americano abandona a filha recém-nascida em meio a um bombardeio, entregando-a a um destino incerto. A incapacidade de se perdoar o faz fugir do passado, levando-o ao Líbano, ao Afeganistão, ao Iraque – a qualquer lugar onde o perigo e a tensão o permitam esquecer seu erro.
Klara Walldéen foi criada pelos avós em uma ilha remota na Suécia. Assessora em início de carreira no Parlamento Europeu, em Bruxelas, ainda está aprendendo a navegar pelo ardiloso mundo da política quando acessa informações que não deveria, e se torna alvo de uma perigosa perseguição pela Europa. Apenas o ex-agente secreto poderá salvá-la. Mas, para isso, os dois precisarão revelar quem são. E o tempo está se esgotando.
Alternando habilmente entre passado e presente, entre Suécia, Síria e Estados Unidos, Joakim Zander tece uma rede de intrigas e suspense em um estilo sofisticado e descritivo que transformou ‘O nadador’ em um estrondoso sucesso”.
Por essa sinopse eu comprei o livro e dediquei tempo para ler. Geralmente, quando começo ler um livro, dou um desconto nos primeiros capítulos, sem pressão, pois é o tempo para acostumar com o estilo do escritor, os personagens e a história em si. Então fiz dessa maneira.
Com o passar das páginas, acabei não conseguindo me prender. Achei a trama pouco explicada. Os personagens poderiam ter sido melhor desenvolvidos. Muitas palavras que poderiam ser resumidas, pois são explicações que poderiam ter sido feitas de forma mais cativante.
O livro fica difícil de ler depois de um tempo. Tanto que esperava lê-lo em menos de um mês e acabei levando quase três para isso. Talvez seja o momento da minha vida que não bateu com o estilo do livro, que precisava de um pouco mais de calma e atenção pela quantidade de detalhes desnecessários narrados, mas não me prendeu.
Isso não significa que ele seja péssimo. Teve alguns excelentes momentos, principalmente com um personagem secundário que ganha bastante destaque e torna-se fundamental para o desfecho da história. Algumas cenas de ação que te fazem ler alguns capítulos de forma voraz.
E o final, a forma como foi conduzido o desfecho, e aqui vou evitar spoilers, foi bem digna e acima do restante do livro em termo de qualidade. “O nadador” não cumpre o que promete, mas somos seres plurais e singulares, pode ser que te agrade, mas a mim, deixou no geral uma impressão que poderia ser melhor.
Veja mais conteúdo do Holofote Digital, inscreva-se em nosso canal no YouTube e acesse nosso site e redes sociais:
YouTube do Holofote Digital: https://www.youtube.com/channel/UC4lC8npXPj6slsnNCiGS5gQ
Facebook do Holofote Digital: https://www.facebook.com/holofotedigitalhd/
Twitter do Holofote Digital: https://twitter.com/HolofoteD
Instagram do Holofote Digital: https://www.instagram.com/holofotedigital
LEIA MAIS:
SUCESSO INESPERADO, “VIRGIN RIVER” GANHA NOVA TEMPORADA NA NETFLIX