Os 200 de Bolsonaro

Finalmente ele conseguiu, o Brasil chega a 200.000 mortos por covid-19 sob a gestão Bolsonaro.

Ele lutou contra a imprensa, lutou contra organismos mundiais de saúde, lutou contra seus próprios ministros da saúde que insistiam em se guiar pela ciência.
Insistiu em um medicamento que não tem eficácia comprovada contra o vírus, mas que pode ser prejudicial em diversos aspectos conforme os estudos já apontam.

Não fazer nada também é fazer alguma coisa.

Bolsonaro sempre apostou que a economia era mais importante e que de maneira nenhuma uma paralisação poderia ser feita. Foi um dos primeiros a defender o isolamento vertical, ideia que se mostra altamente equivocada considerando as características socioeconômicas do país.
Defendeu a ideia de imunidade de rebanho (se todos pegarem a doença, ficaremos imunes), ignorando fatos como a já comprovada reinfecção e também que a taxa de mortalidade que poderia ceifar algo em torno de 4 MILHÕES DE VIDAS BRASILEIRAS.

O eixo da morte

Aliado a extremistas conservadores dos EUA e do Reino Unido, eles formaram o “pódio da morte”. Esses países passaram muitos meses revezando as colocações de quem tinha mais contaminados, mais mortos ou mais contaminações diárias.
Todos eles com as mesmas facetas de negacionismo, ataques a imprensa e a ciência.
Mas Bolsonaro se destaca por exacerbar e por não abandonar coisas já comprovadas sem eficácia.

Pela manutenção do vírus

Bolsonaro e seu ministro da saúde, que supostamente entende de logística, até o momento não exibiram um plano concreto de imunização.
Ao contrário do que se pode imaginar, a presidência espera que haja preços normais por seringas e agulhas durante a maior demanda por esses produtos na história da humanidade.
Não é necessário dizer que essa demora na aquisição dos produtos e na definição de um cronograma de imunização custará vidas, além das mais de 200.000 já perdidas.

Espero que assim como nos EUA, o nosso povo acorde e não eleja malucos novamente para comandar o país, afinal lugar de louco é no hospício.

Por Jonatan da Mata.

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