Da cloroquina ao ozônio retal, o preço do obscurantismo são 100.000 vidas brasileiras, até agora…

Segundo país com mais mortes no mundo devido ao Corona vírus, o Brasil erra onde os outros acertaram e segue inovando em errar

Com mais de 1.000 mortos todos os dias a mais de 60 dias o Brasil entra no grupo de países que tiveram mais de 100.000 de seus cidadãos mortos pela covid-19.

Em outras ocasiões já havia escrito sobre a necessidade imperativa de levar o combate a essa doença de maneira séria.
Infelizmente a vida não tem o mesmo valor para todo mundo.

Essas mortes eram evitáveis?

Tudo me leva a crer que sim e a experiência internacional comparável reforça ainda mais minha crença.
Somos um de dois países no mundo a atingir essa marca, o terceiro colocado tem bem menos que 50% do número de mortos do segundo (Brasil), somente 30% do número de mortes do primeiro (Estados Unidos).
O que os outros países fizeram? O que deu certo lá? Porque não estamos fazendo aqui?
São perguntas que talvez o ministro da saúde pudesse responder.
Mas, não temos ministro da saúde.

Aqui se tenta de tudo, menos o que funciona!

Entre outros absurdos, o governo federal declarou guerra aberta contra o STF, Governos e Municípios na condução do combate a covid-19.
Falta tudo, menos cloroquina, nessa o governo federal tem fé.
Chega ao absurdo de faltar insumos básicos para entubar pacientes, e cada paciente que não é entubado, certamente morrerá e fará parte das estatísticas.

Ainda não há sinal nenhum de melhora e isso é preocupante.

Se desde o início da pandemia não houve redução no número de contaminados diários e em mortes diárias, não há porque acreditar que agora teremos.
Absolutamente nada mudou.
Como se não bastasse, o governo federal se dá ao direito de jogar com a vida dos brasileiros, escolhendo ideologicamente em qual vacina irá apostar.

Por Jonatan da Mata.

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