Bolsonaro coloca mais um militar em seu governo.
Seguramente podemos dizer que esse governo é militar.
Ao menos é isso o que parece, temos militares em todos os lugares e até em lugares improváveis como a casa civil.
Inacreditavelmente temos um militar sem nenhuma formação ou experiência em saúde liderando a saúde, temos militares liderando a ANVISA, o INPE e dezenas de outros lugares. Temos um governo militar, isso é fato.
O que muda com o militar no comando?
Aparentemente nada muda, pois a política de gestão da empresa continua a mesma e o mesmo podemos dizer da formulação de preços.
Nesse ponto pergunto: O que esse militar fará para baixar o preço do combustível? Fica a pergunta…
Explico aqui o porquê: mesmo que se cortem os tributos federais ou mesmo que se cortem os tributos estaduais (o que não faz nenhum sentido diga-se de passagem), a composição de preços e a flutuação absolutamente selvagem continuariam a mesma, isto porque existe uma vinculação do preço do barril ao preço internacional.
Iremos começar a refinar aqui? Iremos parar de importar?
Essas perguntas são importantes, hoje o Brasil refina algo em torno de somente 65% do combustível consumido aqui, ou seja estamos importando mais que 30% e isso obviamente cria uma vinculação imediata ao dólar, se o dólar sobe, o combustível sobe imediatamente.
Existe saída?
Existe, mas absolutamente esse governo não é capaz de produzir a saída para a Petrobras e Bolsonaro manda mais um militar para fracassar na missão de fazer boa gestão.
Vão colocar uma mancha indelével na alegada competência dos militares.
É uma pena, mas a instituição pagará por estar incrustada de tanta gente sedenta pelos holofotes.
Por Jonatan da Mata.